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A mudança para o Alentejo


Uma mudança nunca é fácil. Quebrar os laços e os hábitos, deixar alguns amigos e um espaço que se gosta tem a sua componente emocional.


Mas quando o processo visa a busca de um ideal e continuar a ser fiel ao modo de vida escolhido, a adaptação é só uma questão de tempo.


É pensar menos, desfrutar do que aí vem e apurar os sentidos


A mudança para o Alentejo foi, física e emocionalmente, difícil. Todo o processo de deixar um projecto que fez parte de um sonho e repensar todo um novo projecto de vida que leva o seu tempo é emocionalmente complexo. A construção da nova casa tem sido mais lenta do que esperávamos (já vamos com 1 ano e meio de espera) mas viver no Alentejo é também aprender a viver devagar e fazer tudo com calma.



parque de merendas do campinho

Alugamos uma casa, com um pequeno quintal. Meter todo o mobiliário de uma casa com 250m2 numa de 100 m2 mais uma série de peças compradas entretanto para a nova casa foi um desafio. Durante 3 meses fizemos viagens semanais até ao Alentejo para trazer as “miudezas”. Para a transportadora ficaram apenas os móveis pesados e de maior dimensão e mesmo assim conseguimos encher um camião.


Aliado a esta logística a adaptação de 5 cães (4 goldens e 1 rafeirinha) habituados a ter a sua casa de jardim para dormir, que passaram a dormir nos mesmos 100m2 que nós. 

O quintal que era enorme e relvado passou para algo muito pequenino, com um canteiro onde plantamos entretanto alguma relva. Todos os dias levamos os  cães a fazer uma caminhada de 1 hora no mínimo e todas as semanas há idas ao lago para nadarem e gastarem energia.


Ainda trouxemos as nossas galinhas (ninguém  fica para trás), que estão instaladas no pequeno pedaço de terra da casa, onde existem 3 oliveiras. Até as galinhas adoram a vida calma do Alentejo. Passamos a ter ovos todos os dias o que não acontecia antes.


A  nossa casa, temporária, tem uma enorme vantagem, está  mesmo em frente à nossa futura casa o que fará da mudança uma tarefa mais simples e do acompanhamento da obra um processo mais detalhado. E estamos já integrados na aldeia para não falar no o custo da renda da casa que é baixo.


Nem tudo são coisas difíceis.





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